Revolucione cuide da sua  Autoestima

A autoestima e o autocuidado transformaram minha Vida! Quando tomei a decisão de cuidar de mim, me amar, me curar, me tornei muito mais conectada com a vida, aprendi a fazer melhores escolhas e me libertei de viver por viver,  meu espelho tornou se meu amigo.

E eu sempre me vesti bem, sempre andei bem alinhada, mas eu não olhava para mim como alguém especial, fazia tudo para cumprir tabela e viver como todos viviam, tudo para fora, nada para o interior.

Somente depois de ter sido colocada em mais uma parede de perda de alguém muito especial, é que parei para me olhar e nessa parada percebi minhas limitações, emoções e crenças. Um dia, muito atenta às vivências que a vida me apresentava, percebi que não posso amar alguém se não tenho amor em mim. Aprendo a amar, amando, ser-vindo, e me deixando amar.

“Viver é afinar um instrumento”

Tem uma musica que diz- “Viver é afinar o instrumento, de dentro pra fora, de fora pra dentro, a toda hora, a todo momento.”

Serra Do Luar  (Walter Franco e Leila Pinheiro)

Meninos e meninas, vocês já pensaram na vida desta maneira?

Devo confessar que eu não!

No entanto está é a mais pura realidade. Estamos a todo momento tendo que afinar novamente nossos instrumentos, revendo conceitos, e, sendo obrigados a revelar, com a maior sinceridade que “estávamos errados ou agindo mal”, é difícil e muitas vezes dolorido exercer dentro de nós mesmos esta função, mas está é uma das MARAVILHAS de viver, poder REVER.

Rever conceitos, livros, obras de arte, rever nossos pais, amigos, parentes, rever lugares, ambientes. E perceber que em certo em momento tivemos uma “idéia” sobre tal, e que agora, não temos esta mesma sensação.

Toda vez que entramos em contato com um espaço, objeto ou pessoa é sempre diferente, nunca é igual; e cada um de nós tem uma “visão” diferente sobre os mesmos fatos; pois cada pessoa tem sentimentos, repertórios e histórias de vida diversas (mesmo entre irmãos).

Para entender melhor do que estou falando, convido todos a fazer um teste.

Saia, vá passear com um amigo, amiga, irmão, irmã, marido, esposa, ou seja, uma ou mais pessoas que te agrade a companhia, vá a qualquer lugar que você aprecie, ou não, e preste atenção ao lugar (ao espaço, às pessoas, a música, decoração, limpeza, barulho, etc) enfim, atenção a TUDO.

Voltem e escrevam em um papel (sem discutirem sobre o assunto), o que viram que te incomodou, que te agradou, que você detestou, que você adorou, que te chamou a atenção, que você queria igual, que você detestaria ter igual, que foi legal, que não foi legal…

Conversem sobre isto, ouça a opinião do seu(s) companheiro(s) de passeio, e conversem sobre a opinião de todos, sem brigas, são somente pontos de vista diversos.

Depois de um tempo (15 dias, um mês ou mais) façam o mesmo passeio e façam as mesmas listas, revejam as marcações, verifiquem se houve alguma mudança (eu aposto que tem!).

Conversem sobre isto novamente.

E se necessário, “afine o seu instrumento, de dentro pra fora, de fora pra dentro, a toda hora, a todo momento”.

Usamos muito a referencia biblica “amai ao próximo como a ti mesmo”. Mas sempre o lhamos superficialmente, Ser amor, co-criar amor apartir de você para dar o melhor de si para o outro. Em meu olhar é isso o que vejo nesse versiculo me amar, gostar de mim de verdade e aquilo depositar na vida outro então vai ser de verdade.

E se me faço melhor, se me rego, me cultivo, se meu amo, essa será a referência que vou passar sobre o Amor. E isso é um ato de coragem, principalmente em uma sociedade extremamente julgadora, determinada em repetir padrôes e escolhas ditadas pelo meio que vivemos.

Quanto mais eu me respeito mais eu respeito o outro, quanto mais eu me amo e me cuido, mais eu tenho amor e cuidado para com o outro. 

Autoestima é  movimento diario, de diálogo,  de limites, para que todos ao meu redor entenda que somos um, mas também somos indivíduos separados vivemos uma dualidade. Quero respeito e espaço para me cultivar, assim como  dou espaço para que vivam. Percebo que o modo como construo e floresço na minha autoestima o estimula de modo saudável quem convive comigo. Quando me falta o afeto comigo mesma, imediatamente isso reflete em choro e comportamentos desafiadores percebidos por mim, mas pelos outros também.

Me responsabilizo pelo meu Amor, pela minha felicidade, e ensino isso aos meus filhos, que se amar primeiro abre caminhos para mais aprendizado e também ensinamentos. Vejo muitas mães dizendo que vivem para os filhos. Fazem tudo pelos filhos, vivem pelo marido,etc.. Porém, a duras penas eu vivi na pele tudo isso, e entendi que esse extremo cuidado não é cuidado. Dar raízes e asas para os filhos, maridos e pessoas ao nosso redor para que eles tenham autonomia e amor próprio é um grande desafio. Mas é libertador.

Autocuidado, é autoresponsabilidade com você, que se expande para o lado, e para o outro também. O autocuidado, revoluciona, cura, transforma, revigora sua alma, te deixa leve e te torna muito mais acolhedora.

 

Enfim, assim como as borboletas tira um tempo para apreciar as flores, separe um tempo para si, escrever-se, olhar-se, amar-se,  deixe a vida leve com suas próprias conclusôes sobre si mesma e leve isso para o dia todo, para a vida. Viva e se deixa viver a partir do seu Coração, da sua entrega para luz divina que está em você. Ame e esbanje amor.

inspirado no texto do datuamão

Leia- corpo em movimento

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